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É interessante perceber o modo como Jesus aproveitou bem o seu tempo. Ele ficou 30 anos em Nazaré, e em apenas três anos, tornou-se o maior e mais famoso pregador da história. Cumpriu sua missão fez tudo o que tinha para fazer. Tinha hora para tudo, exercia seu apostolado, ensinava os discípulos, atendia as pessoas, visitava os amigos, sabia lidar com os imprevistos, tinha tempo para rezar… Ia a velórios e festas, andava a pé e de barco, dormia e comia… enfrentava as dificuldades do dia a dia… inclusive o combate espiritual, e nada o impedia de usar bem o tempo que tinha.

Precisamos aprender com Ele (Jesus) esta lição. Jesus fez bem feito o que tinha para fazer… no tempo que tinha disponível!!! E você tem aproveitado bem o seu tempo???

Certo dia Ele disse a Virgem Maria, “minha hora ainda não chegou…” e aos discípulos disse, “é chegada a hora do Filho de Deus ser Glorificado…” Jesus sabia que tudo tem seu tempo e sua hora, mais ainda… sabia qual era o tempo, e qual era a hora certa de realizar cada coisa.

Como pecamos pela perda de tempo!!! Digo, pecamos por que, quando perdemos tempo, perdemos muito mais coisas… Tem gente que perde família, outros perdem emprego, namorada (o), dinheiro, a juventude, amigos… perdemos a vida… Quando a gente assusta… tudo se foi… e não tivemos tempo para viver bem cada coisa… Muitas vezes gastamos horas com bobagens e futilidades, como por exemplo: navegar sem objetivo definido na internet, fazer reuniões sem metas, ligar 2 ou mais vezes para alguém porque não se programou para dizer tudo que precisava, na primeira vez. Sem falar nas vezes que refazemos as mesmas tarefas… Quantas e quantas vezes a gente fica de papo para o ar, divagando nas ideias, com várias obrigações a fazer!!! Ou ainda gastamos tempo demais com o trabalho, ou conosco mesmo… sem perceber as outras coisas que também precisamos realizar. .

Para usar bem cada minuto é um arte; exige disciplina e inteligência. Portanto seguem algumas dicas: ↓

→ È preciso priorizar as atividades. Separar, o que é essencial, do que é importante! Em nossa vida existem muitas coisas que são importantes, talvez tudo seja importante para você. Mais nem tudo é essencial. Comece pelo essencial.

→ Tenha uma agenda de suas atividades, anote tudo, mesmo que seja num papel…Marque datas e horários para iniciá-las e terminá-las, para que você mesmo possa cumpri-los.

→ Planeje bem as ações, sejam elas domésticas, familiares, profissionais, religiosas, lazer enfim… Assim você não gasta tempo lidando com os imprevistos, que podiam ser previstos.

→ Organize o espaço físico, ou seja nada de bagunça! Há quem perde tempo procurando as coisas que não sabem onde estão, simplesmente, põe que não se organizaram.

→ Crie um esquema simples de execução das tarefas. Suas atividades precisam ter princípio, meio e fim. Não comece a fazer o que você não sabe terminar… Aprenda primeiro. Assim você não corre o risco de fazer da maneira errada, tendo que refazer depois.

→ Concentre-se no que você esta fazendo(seja o que for); não se distraia. Muitas vezes repetimos as atividades, conversas, reuniões, por que não prestamos a devida atenção no que estamos realizando.

→ Reconheça que seu tempo é preciso, e sendo assim, descarte as futilidades, e utilize-o com o que vai lhe agregar valores, trazer benefícios aos outros, e a si próprio. Dessa forma, suas atividades ficaram eternizadas no tempo.

O tempo vem de Deus! Ele e somente Ele é o Senhor do tempo. Existe um tempo para cada coisa debaixo do Céu… Vamos juntos aprender a usar bem o tempo que Deus nos Deu. No mundo, se diz “times money”… Para nós, cristãos deve ser … “Carpe Diem”. Aproveite o tempo que você tem!!!

Em Cristo,
Valdênia Vieira
Com. Canção Nova

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Como Estudar

Caros amigos Bateras e Percussas !! Hoje vou dar umas dicas para ajudar em seus estudos. Vamos lá !!
Muitas vezes nós nos perguntamos porque nosso estudo não está rendendo. Como professor, vejo como os alunos estudam errado e por isso gostaria de discutir alguns pontos para que seus estudo possam render mais !!
1. Um dos erros mais graves é a ansiedade e a afobação de querer tocar tudo muito rápido e assim, por mais que se repita o exercício, ele continua “sujo”. O problema está que você ainda não achou a velocidade limite entre conseguir e não conseguir fazer (ou sujar) e esse tempo está geralmente muito abaixo do que você está treinando e por isso você nunca consegue. É como se um levantador de peso tentasse todos os dias erguer 200 Kg sendo que ele não ergue 120 kg. Aí fica impossível ! Por isso tenha sempre um metrônomo e ache sua velocidade limite e lembre-se que só se chega ao alto da escada de degrau em degrau!
2. Outro erro é a diferença em “tirar” (conseguir fazer) dominar completamente um exercício. Muitos bateristas conseguem a independência necessária e acham que já está legal. Só que isso só vale se você tocar de 1ª com firmeza e swing. Por isso: repetição , repetição e mais repetição até o exercício ter esta consistência. Faça um teste: chame seus amigos bateras , seu professor ou alguém que você respeite e que toque. Toque pra ele(s). Tudo que sair de 1ª é o que você sabe !! O que não sair ou embolar é o que você precisa estudar mais !!
3. Estude o exercício até o fim. Muitas vezes os músicos estudam algo e pelo grau de dificuldade deixam de lado e não chegam até a perfeição. Daí, todo este tempo que você estudou foi perdido. Então acredite naquilo que você faz e vá até o fim. Nada melhor do que você realizar algo que achava impossível acontecer !!
4. Você pode estar sempre estudando pois é seu cérebro que manda na independência e combinação da figura, por isso , mesmo no ônibus, no escritório ou onde quer que seja, você pode mentalizar o exercício e fazê-lo.
5. Um último ponto é : Quanto tempo treinar ?? E a resposta óbvia é o máximo que puder !! Mas se você treina só meia hora por dia não se desanime e não queira tocar 10 exercícios neste tempo. Toque um só até atingir a perfeição pois meia hora é bastante tempo para um único exercício. E lembre-se !! Melhor estudar meia hora todos os dias do que 08 horas em apenas um dia durante uma semana !!
Boa sorte e bom estudo !! Até a próxima dica !!
Alexandre Cunha

O Princípio
Os estudiosos consideram que a voz foi o primeiro instrumento musical surgido. Seguindo esse raciocínio poderemos considerar os instrumentos percussivos, os primeiros instrumentos criados pela humanidade, uma vez que, batendo seus bastões ou os próprios pés no chão ou em pedras e madeiras, os homens da Antigüidade já marcavam o ritmo para as danças e cerimônias religiosas e até se comunicavam por esse meio. Os primeiros tambores provavelmente consistiam em um pedaço de tronco de árvore oco (furado). Estes troncos eram cobertos nas bordas com a pele de algum réptil ou couro de peixe e eram percutidos com as mãos.
Os tambores mais antigos descobertos em escavações arqueológicas pertencem ao período Neolítico. Um tambor encontrado numa escavação da Moravia foi datado de 6000 anos antes de Cristo. Na Mesopotâmia foram encontrados pequenos tambores (tocados tanto verticalmente quanto horizontalmente) datados de 3000 anos antes de Cristo. Tambores com peles esticadas foram descobertos dentre os artefatos Egípcios, de 4000 anos antes de Cristo. A diversidade de instrumentos percussivos é quase incontável: são bongôs, tímpanos, tamborins, pandeiros, congas, entre outros.
No começo dos anos 1900, bandas e orquestras tinham de dois a três percussionistas cada. Um tocava o bumbo, outro tocava a caixa e o outro tocava os blocos de madeira e fazia os efeitos sonoros. Mas com a invenção do pedal todas essas pessoas se tornaram desnecessárias.
O primeiro pedal prático foi inventado em 1910 por, Willian F. Ludwig, que criou o primeiro modelo de madeira e logo depois, com o aumento da procura, passou a desenvolver junto com seu cunhado, Robert Danly, o modelo do pedal em aço que foi vendido para milhares de bateristas e serviu de base para criação dos modelos mais avançados que temos hoje.
Outra invenção aparentemente simples que possibilitou o surgimento da bateria foi a estante para caixa, que antes os bateristas usavam cadeiras para apoiá-las ou dependurava nos ombros com uso de correias.
Uma vez que pedais e suportes para caixas práticos se tornaram disponíveis, um único baterista poderia executar o trabalho antes feito por três. E assim nasceu a bateria – ou “trap set” como foi chamada inicialmente.
Hoje, em evolução constante, a bateria recebe cada vez mais atenção de fábricas e engenheiros, que pesquisam junto aos bateristas para desenvolver o melhor modelo de cascos, baquetas, ferragens e pratos. As inúmeras fábricas crescem a cada dia no mundo e no Brasil e nós como admiradores desse instrumento devemos estar atualizados com essa evolução, buscando a cada dia conhecer mais o instrumento.

Constituição
Não existe um padrão exato sobre como deve ser montado o conjunto dos elementos de uma bateria, sendo que, o estilo musical é por muitos, indicado como uma das maiores influências perante o baterista no que respeita à disposição dos elementos, sendo que, a preferência pessoal do músico ou as suas condições financeiras ou logísticas.
A adição de tom-tons, vários pratos, pandeirolas, gongos, blocos de madeira, canecas, (pads) eletrônicos devidamente ligadas a samplers, ou qualquer outro acessório de percussão (ou não) podem também fazer parte de algumas baterias, de forma a serem produzidos diversos sons que se encontrem mais de acordo com o gosto pessoal dos músicos.
Alguns bateristas, tais como Neil Peart, Mike Portnoy ou Terry Bozzio, elaboraram conjuntos de bateria fora do normal, utilizando-se de diversos elementos, tais como roton-tons, gongos ou tom-tons afinados em correspondência com notas musicais, possibilitando ao baterista, para além da execução rítmica, contribuir melodicamente para a música. A década de 80 foi prolífica no surgimento destes conjuntos fora do normal, apreciados pelos amantes da bateria, um pouco por todo o mundo.
Hoje em dia, o aparecimento de novas técnicas e maneiras de encarar o instrumento, permite com que ele continue em evolução e exija cada vez mais dedicação por parte de seus praticantes.

1. Defina onde quer chegar- Onde você quer chegar com sua música? Para você ela é um hobby, uma profissão, ou algo entre os dois?Ter objetivos específicos e dar uma regular atenção a eles, é vital para alcançar o sucesso em qualquer nível. Os objetivos dão direção às suas ações.
2. Gaste tempo, não dinheiro- Todos nós um dia já fomos a uma loja de instrumentos musicais, demos de cara com uma batera Top ( a mais cara, a melhor marca , a mais bonita ) e ficamos imaginando : “ Se eu comprasse aquela bateria , eu praticaria todos os dias ” . Mas se você não está praticando, desde já, todos os dias, uma bateria nova não vai mudar muito sua maneira de tocar. O único investimento que nos aperfeiçoa como músicos é o tempo. O tempo gasto com a prática, o tempo gasto com aprendizado, o tempo gasto com pesquisas, o tempo gasto analisando e pondo em prática seus objetivos. Isso é valido para a banda também, muitas bandas correm para gravar um CD gastando centenas, ou até milhares de reais apenas por pensar que eles terão problemas se não tiverem “em mãos” um mega CD. O Produtor Jack Endino, diz que tudo que as bandas precisam para começar é um simples demo. Apenas depois de usar esta o demo para conseguir vários shows, e conquistar uma legião de fãs, diz ele, é que a banda deve pensar numa gravação profissional. Se você não tem uma legião de fãs prontos para comprar um CD profissional, não gaste dinheiro gravando um.
3. Toque com vários músicos – você precisa tocar com o maior número possível de músicos e de estilos musicais diferente. Tocar sozinho seria o mesmo que tentar aprender jogar futebol sem participar de time nenhum. Embora gastando horas sozinhos com seu instrumento seja de suma importância, participar de uma conversação musical e tocar com outros músicos são elementos vitais para seu progresso. Uma fraqueza comum nos músicos amadores é a sua inabilidade de fazer música com outros artistas, o que pode ser remediado por experiência. Mesmo que você seja iniciante, saia e toque com maior quantidade de músicos que puder. Com essa prática você vai assimilar lições fundamentais como ouvir, interagir e tocar numa situação real, que é o que realmente faz um músico crescer.
4. Prática – pratique, pratique, pratique! Não há outra maneira de progredir como músico sem a prática. Você tem gastado horas na internet colhendo e enviando material, fazendo contatos, analisando o campo de trabalho? Muito bem! Você tem gastado pelo menos a mesma quantidade de tempo com seu instrumento? Se a resposta for não, você deve reconsiderar suas prioridades. Se você não está praticando pelo menos algumas horas por semana , tudo que você pesquisa, colhe, imprime não serve para nada. Para um músico que busca sucesso a prática é o item número 1.

Boa prática e boa musica!

• Accent- Acento
• Acoustic- Acústico, acústica.Muito usado para caracterizar o instrumento sem amplificação, como “acoustic bass” (contrabaixo) ou “acoustic guitar” (violão).
• Advanced- Avançado. Aplica-se quando se refere a um músico ou estudante num nível mais adiantado.
• Art- Arte
• Artistry- Habilidade artística.
• Audio- Áudio
• Audio engineer- Engenheiro de som.
• Attack- Ataque, força com que a nota é executada.
• Backing vocal- Vocal “ de fundo”, usado no pop para dar contraste e suporte a voz principal.
• Band(1)- Banda militar ou sinfônica.
• Band (2)- Grupo musical.O termo pegou depois do disco dos Beatles “ Sargente Pepper’s Lonely Hearts Club Band” de 1966.
• Barline- Barra de compasso.
• Bass- Baixo.Instrumento ou voz masculina grave.
• Bass Drum- Bumbo; tambor grave.
• Beat- Batida, pulsação rítmica.
• Bebop- Estilo virtuosístico de jazz surgido nos anos 40, que teve Charlie Parker e Dizzy Gillespie como líderes.
• Beginner- Iniciante, novato.
• Bell- Sino
• Bluegrass- Blues rural.
• Blues- Genêro surgido no EUA por volta do final do século XIX, e que deu base ao Jazz e ao Rock, influenciado até a música erudita ( Ravel compôs um blues para violino e piano!)
• Bluesy- Tema puxado para o blues.
• Brush- As vassourinhas de bateria, baquetas usadas para tocar mais suavemente, comuns no Jazz e na bossa nova.
• Case-Estojo.
• Clef- Clave
• Cool Jazz- Estilo de Jazz surgido nos anos 50, com Milles Davis, caracterizado pelo uso de poucas notas e um clima tranqüilo.
• Count in (1)- Parâmetro de um seqüenciador que permite ajustar quantos compassos serão executados antes da gravação começar, dando referência ao músico.
• Count in(2)- Contagem feita antes de uma gravação, como referência de andamento e tempo para os músicos.
• Cover(1)- Releitura de uma canção, novo arranjo.
• Cover(2)- Capa, proteção de um CD, ou instrumento.
• Cow Bell- Instrumento semelhante ao agogô, as vezes fixado numa haste de bateria, ou tocado na mão.
• Crash- Prato de bateria usado para ataques mais fortes.
• Cymbals- Pratos.
• Desktop musician- Músico que trabalha no computador.
• Direct Box- Injeção direta. Caixinha com circuitos que compensam a diferença de impedância entre instrumentos e mesa de som.
• Display- Mostrador
• Drums- Bateria, tambores, percussão.
• Dynamics- Dinâmica
• Ear- Ouvido
• Ear monitor- Monitor de ouvido; fone de ouvido.
• Ear training- Percepção musical( estudo)
• Elght note- Colcheia
• Encore- Bis
• Fade In- “Entrando aos poucos”. Recurso de mixagem, que resulta num crescimento gradual do volume de áudio.
• Fade out- “Saindo aos poucos”.O oposto de “fade in”.
• Fills- “ Viradas” de bateria, ou percussão; intervenção de qualquer instrumento num arranjo, onde houver pausa da melodia principal.
• Floor tom- Surdo (da bateria)
• Funk- Gênero de música negra americana, com muito suingue.
• Fusion- Fusão. Estilo de Jazz surgido nos anos 70, com elementos de rock. Hoje, confunde-se com a “ Word Music”.
• Ghost notes- Notas fantasma.
• Gig- Turnê, excursão.
• Gigging- Excursionar, viajar ( a trabalho, tocando).
• Grip- “ Pegada”, maneira de se segurar as baquetas.
• Groove- Sequência rítmica- harmônica com muito balanço, geralmente refere-se a dupla baixo + bateria.
• Groovin- Tocar um “groove”
• Half note- Mínima( figura musical).
• Hand- Mão
• Hard- Dificil, duro
• Head- Pele( dos tambores)
• Headphone- Fone de ouvido
• Hearing- Audição
• Heavy- Pesado, Alto volume.
• Hi hat- Chimbal
• Hight- Agudos, Alto.
• Hiss- Chiado
• Hit- Ataque
• Home Studio- Estúdio caseiro.
• Improvise- Improviso
• In ear- No ouvido
• Input- Entrada
• Jam- Sigla de “jazz after midnight”( jazz após meia- noite), em referência as sessões de improviso que os músicos de bebop faziam nos anos 40. Improvisação coletiva.
• Jazz – Genêro musical norte- americano.
• Jazzy- Tocar jazzisticamente.
• Kettle drum- Tímpano, instrumento de percussão orquestral. O tema do filme “2001, Uma Odisséia no Espaço” ( “ Assim falou Zaratustra”, de Richard Strauss) tem participação importante dos tímpanos.
• Kit- Conjunto de peças
• Latin Jazz- Música latino americana instrumental( do ponto de vista norte- americana). Por isso é que eles confundem tango, rumba e samba.
• Left hand- Mão esquerda
• Left- handed- Canhoto
• Level- Nível
• Lick- Frase pronta
• Listening_ Audição, escuta.
• Lopp- Repetição; vai-e – vem.
• Loud- Alto( Volume).
• Louder- Mais alto
• Low- Graves; baixos.
• Lower- Mais baixo.
• Lyrics- Letra ( de música).

Groove é o balanço da música. No caso mais concreto num baterista é a musicalidade do baterista. É aquela musicalidade que nos faz bater o pé mesmo que o baterista esteja a tocar a coisa mais simples do mundo.
Groove é lado sentimental da música, é aquele lado que não se ensina e apenas se chega lá com prática e sentindo o que se está a tocar.

Pattern é uma frase musical. Pattern é aquela coisa que nas bandas chamamos de ritmo (por exemplo, nos ensaios pedem-te para tocar o ritmo x da música). Aquilo que na guitarra se chama riff, na bateria chama-se pattern.
A tradução deve ser mais ou menos como esquema rítmico, ou ritmo só.

GROOVE – termo tão utilizado pelos bateristas Norte Americanos e que está também em “moda” no Brasil. Precisamos saber o verdadeiro significado desta palavra. Se você perguntar a qualquer um dos grandes bateristas quais os elementos fundamentais para uma boa execução do instrumento, certamente eles vão te falar sobre o groove. Incontáveis entrevistas sobre esse tema podem ser encontradas nas principais revistas de bateria e percussão. De uma maneira geral, groove é quando você está se comunicando intimamente com você mesmo, com os outros músicos e com o público; de maneira a tornar a música perfeita ou pelo menos dentro da sua capacidade. Geralmente isso não é uma coisa consciente, e leva anos de experiência – você não pode praticar isso. Como se costuma dizer, é o groove que separa os “homens dos garotos”.

Outra maneira de olhar para o groove pode ser como um certo nível de maturidade. Depois de ter tocado por anos com um grande número de pessoas de vários níveis e diferentes tipos de público, você começa a aprender a se dar completamente à música. Você também aprende sobre a vida e interage de uma maneira mais próspera com as pessoas, afinal de contas, isto é a música – comunicação.

Você pode ver o groove também como uma interjeição de cores no seu som, que não tem nada a ver com as notas individuais, mas com pequenas nuanças*. Isto não é tão simples assim, isso também tem a ver com a maneira como você vai interagir com o público e com os outros músicos.

Como foi mencionado anteriormente, o groove não é uma coisa que se possa ensinar, mas pode ser aprendido de uma maneira indireta. Basicamente, a melhor maneira de se desenvolver o groove é ouvir, tocar e pensar bastante. Você deve ouvir os outros bateristas, em discos e shows ao vivo, tocar com diferentes pessoas em diferentes contextos (o quanto for possível) e analisar o que você e os outros estão fazendo para tornar a música boa. Groove tem a ver com maturidade, e maturidade é ensinada através de exemplos e por “tentativa-erro”.

Uma coisa que você pode fazer para trabalhar com os grooves é fazer alguns contrastes na música. Se você toca tudo exatamente como os livros e métodos pedem, e toca simplesmente como uma bateria programada, ninguém vai se comover com sua performance. Tecnicamente isso vai parecer maravilhoso, e deve estar, mas pode parecer um tanto maçante também. Usando as texturas e técnicas de uma maneira inconsciente, e não de uma maneira óbvia, vai trazer um pouco mais de humanidade à sua maneira e tocar, e humanidade é o que emociona as pessoas, não os detalhes técnicos. Você deve observar dois momentos distintos: o estudo da técnica e conceitos, e a aplicação deles no contexto musical. Você não deve se prender aos aspectos estritamente técnicos quando está tocando, simplesmente deixe a música fluir.

Caros amigos Bateristas, em breve estarei postando o melhor do estudo percussivo e também me apresentando a vocês através de videos e fotos.

Fique por Dentro e passe adiante esta pagina de amigos.

Cleytongroove